Estou escrevendo
enquanto escuto o poporopopó da Oktoberfest entrando pela janela. A música é
trilha e inspiração para mais um post sobre a região da Alsácia. Essa região
foi a mais disputada pela França e pela Alemanha. E essa mistura de culturas enriqueceu
o lugar. Olhar para a Alsácia enche os olhos.
Todas aquelas
casinhas em estilo enxaimel e os pratos alemães, a língua com sotaque alemão e
a gastronomia nos levam além dos limites de Estrasburgo, nos guiam praticamente
para a Alemanha. Dizem que lá em Estrasburgo foi criado o chucrute, mas, não,
eu não provei.
Na verdade, o lugar
tem cultura germânica e tem charme francês. Dependendo do ângulo que você olha,
vai ver mais de um ou de outro.
A região das
cegonhas e do vinho Gewürztraminer – e Gewürz
significa tempero – é também um lugar rico em história, especialmente pela sua Catedral
Notre Dame. Uma das mais lindas e famosas da França. Uma prova de amor do povo
de Estrasburgo, que recolheu vitral por vitral, para que eles não fossem
destruídos na Guerra. É uma forma generosa de preservar as riquezas para as
próximas gerações. De acreditar na vida. Um jeito diferente de ver as coisas,
mesmo com a guerra batendo à porta, não é?
Outro ponto imperdível é o Petit
France, um bairro imperdível de Estrasburgo, com muitas casinhas
típicas...alemãs. Na verdade, os alemães deram esse nome de pequena França para
zoar do povo francês, porque ali ficavam isolados os casos de doenças.
Ficamos um dia em
Estrasburgo. Claro que achei pouco. Porque ela é linda demais, tem muito para
ver. É autêntica.
E olha, faz a gente pensar o
tempo todo em ver as coisas de uma forma diferente, sabe?
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