quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mais do mesmo: outros ângulos da Alsácia




Estou escrevendo enquanto escuto o poporopopó da Oktoberfest entrando pela janela. A música é trilha e inspiração para mais um post sobre a região da Alsácia. Essa região foi a mais disputada pela França e pela Alemanha. E essa mistura de culturas enriqueceu o lugar. Olhar para a Alsácia enche os olhos.





Todas aquelas casinhas em estilo enxaimel e os pratos alemães, a língua com sotaque alemão e a gastronomia nos levam além dos limites de Estrasburgo, nos guiam praticamente para a Alemanha. Dizem que lá em Estrasburgo foi criado o chucrute, mas, não, eu não provei.


Na verdade, o lugar tem cultura germânica e tem charme francês. Dependendo do ângulo que você olha, vai ver mais de um ou de outro.


                                                                     
A região das cegonhas e do vinho Gewürztraminer – e Gewürz significa tempero – é também um lugar rico em história, especialmente pela sua Catedral Notre Dame. Uma das mais lindas e famosas da França. Uma prova de amor do povo de Estrasburgo, que recolheu vitral por vitral, para que eles não fossem destruídos na Guerra. É uma forma generosa de preservar as riquezas para as próximas gerações. De acreditar na vida. Um jeito diferente de ver as coisas, mesmo com a guerra batendo à porta, não é?




Outro ponto imperdível é o Petit France, um bairro imperdível de Estrasburgo, com muitas casinhas típicas...alemãs. Na verdade, os alemães deram esse nome de pequena França para zoar do povo francês, porque ali ficavam isolados os casos de doenças.




Ficamos um dia em Estrasburgo. Claro que achei pouco. Porque ela é linda demais, tem muito para ver. É autêntica.

E olha, faz a gente pensar o tempo todo em ver as coisas de uma forma diferente, sabe?


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