Primeiras Rolhas

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Apostando no vencedor

Existe uma técnica muito usada para quem quer acertar algo da primeira vez: provar o que já foi aprovado. Ou seja, seguir a unanimidade. É como conhecer um autor pelo seu melhor livro, um chef pela sua especialidade ou uma pizzaria pelas suas pizzas mais pedidas. Nem sempre dá certo, mas se você quer arriscar pouco, pode ir por esse caminho.

No caminho principal do Vale dos Vinhedos, está a pequena e charmosa Vallontano. A vinícola produz poucas mil garrafas de cada safra, mas a produção é bastante elogiada.


Como a vinícola fica fechada nos finais de semana, a degustação acontece no bistrô que fica em frente, que tem vista para alguns vinhedos. Um lugar muito fofo, que tem comidinhas também.

A nossa degustação foi rápida, já que foi pedido que escolhêssemos os vinhos. A escolha foi clássica: um Chardonnay e um Merlot, as cepas emblemáticas do Vale dos Vinhedos.


Os vinhos provados são jovens e não passam por barris de madeira. Achamos bastante ácidos.
Porém, nessa hora, nada de decepção. Apostando no expertise do querido Vale dos Vinhedos, fizemos um pedido para provar o consagrado: pedimos para provar o espumante Moscatel Vallontano. Ah, agora, sim. Fantástico.



Então, fica a dica: se você fizer uma degustação no Vale dos Vinhedos e, eventualmente, os vinhos não fecharem com o que você espera, troque a taça e faça um brinde delicioso com um espumante Moscatel.

Vallontano Vinhos Nobres
Rod RS 444, km 16
Vale dos Vinhedos
Bento Gonçalves RS

Postado às 21:33
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Marcadores: Bento Gonçalves, Chardonnay, Merlot, Moscatel, Vale dos Vinhedos, Vinhos Vallotano

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Alessandra
Sabe uma pessoa que você lembra e sorri? Eu lembro sorrindo do meu avô, Otto. A sua doce lembrança arranca muita ternura de mim. Ele e a vó moravam em um lugar quase mágico para uma criança pequena, cercado de árvores e parreirais. Das uvas simples, ele fazia suco e o vinho dele. Simples também. O vô nos levava para ver as uvas, as galinhas, os outros animais. E, quando a gente voltava do passeio comia o mel no favo. Comia uva. E o vô tomava seu vinho. Puxa, ele era tão feliz. Apesar de às vezes a vó testar a sua infinita paciência com bastante dedicação. Ele continuava feliz, não ligava. E fazia a gente feliz, enquanto tomava um pouco do seu vinho. Com cheirinho de uvas, dos doces parreiras. Meu vô era de uma safra especial, eu sei. Eu sou uma publicitária gaúcha que procura conhecer essa bebida inspiradora. E neta do Otto. Esse homem inspirador.
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