Ontem, chegávamos de uma jantinha com as crianças e, ao descer do carro, olhei para o jardim e vi os primeiros vagalumes desse ano. É no entardecer que eles vêm. Nas noites quentes de primavera e de verão, se você olhar um pouco em direção ao verde, no meio das árvores, lá estão aquelas luzinhas de natal naturais, como diziam minhas filhinhas, quando eram menores.
Entrei apenas para buscar um cálice do Merlot Rose Sunrise, que estava refrescado, e retornei para o jardim. Sentei lentamente no escuro, nos degraus e, enquanto apreciava aquele vinho frutado, olhava as luzinhas voadoras acendendo e apagando. Alguns bichinhos eram mais rápidos, outros mais lentos, com luzes mais fortes e mais suaves, faziam um balé bonito e pirotécnico no pergolado.
O Du veio se juntar a mim e ficamos um bom tempo ali, enquanto a Lua aparecia no céu e se alinhava com Vênus. Nessa hora, entre um golinho e outro, ficou claro o quanto era tão bom admirar as coisas simples da vida. Pois é, foi uma luzinha que se acendeu.
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