Entre um post e outro da Itália, os primeiros ventos de outono começam a assoviar aqui, no Hemisfério Sul. A natureza começa a se recolher para armazenar forças para a época mais fria do ano e é impossível não falar desse movimento natural.
Acordei e, com o rosto colocado para fora da janela como poodle em carro, já senti aquela sensação gostosa de começo de outono. Resolvemos, depois de um quentinho capuccino com canela, comprar orquídeas de inverno para o pergolado. Entramos na feira e, guiados por um perfume diferente, chegamos ao estande de um japonês, que disse que o maravilhoso cheiro era de uma Catléia roxa. Voltamos com ela nos braços.
Coloquei a planta no pergolado, ao lado das suculentas, e aproveitei para tirar as folhas secas do jardim. Um tempinho depois, entrei. Afinal, precisava descrever o vinho que tomamos ontem à noite: o Sunrise Merlot Rosé. O vinho ideal para o fim do calor, para ser tomado nas primeiras noites frescas de outono.
O Sunrise Merlot Rosé enche a taça com um tom rosa violáceo, lindo como pôr-do-sol de verão. Tem sabor de frutas maduras, como o morango ou, mais fortemente, a goiaba que ainda está no alto das goiabeiras da beira da estrada. Aquela que os meninos não conseguiram alcançar. O vinho frutado agradou em cheio. Um rosé encorpado. Um falso tinto. Leve, muito leve. Como as folhas secas que mal ouço, mas que caem lá fora, entre orquídeas perfumadas e suculentas.
domingo, 20 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Amor possível em Verona
Verona é mesmo a cidade dos apaixonados. Fomos para lá curtindo no Ipod o filme Cartas para Julieta. E também levávamos nossas cartinhas agradecidas para ela, que como conta a história, viveu para morrer de amor.
Depois de visitarmos os principais pontos turísticos e de deixarmos nossas cartinhas na Casa da Julieta, descobrimos uma delicada feirinha de Natal, onde comemos delícias produzidinhas ali, na hora.
Na cidade que imortalizou a mais bela história de amor, faltaram palavras para descrever o romantismo do lugar. Na verdade, normalmente quando dissemos que faltam palavras, o que falta é ideia mesmo. Que estranho. É um tal de encher o coração e esvaziar a cabeça a paixão, não é?
Os vinhos da área dos arredores da cidade de Verona incluem o vinho branco Soave, o espumante Prosecco e os tintos Valpolicella e Bardolino. Para completar o dia de amor em Verona, tomamos um Valpolicella. Os vinhos Valpolicella estão entre os mais suaves e frutados da Itália. Nunca havia provado e achei aquele exemplar da Cantina di Negrar bem simples, capaz de me provocar menos do que a bela e inesquecível Verona.
Depois de visitarmos os principais pontos turísticos e de deixarmos nossas cartinhas na Casa da Julieta, descobrimos uma delicada feirinha de Natal, onde comemos delícias produzidinhas ali, na hora.
Na cidade que imortalizou a mais bela história de amor, faltaram palavras para descrever o romantismo do lugar. Na verdade, normalmente quando dissemos que faltam palavras, o que falta é ideia mesmo. Que estranho. É um tal de encher o coração e esvaziar a cabeça a paixão, não é?
Os vinhos da área dos arredores da cidade de Verona incluem o vinho branco Soave, o espumante Prosecco e os tintos Valpolicella e Bardolino. Para completar o dia de amor em Verona, tomamos um Valpolicella. Os vinhos Valpolicella estão entre os mais suaves e frutados da Itália. Nunca havia provado e achei aquele exemplar da Cantina di Negrar bem simples, capaz de me provocar menos do que a bela e inesquecível Verona.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Primeiras Rolhas na Itália 1
Ontem, fazíamos um sanduíche quente caprese, com tomatinhos plantados na nossa horta. As minhas filhinhas selecionavam as folhas de manjericão recém-colhidas e lavadinhas. Foi aí que uma delas provou o manjericão e disse que agora estava com a boca “hortelada”, referindo-se ao sabor refrescante do tempero. Achei, claro, uma gracinha de verbo e, inspirada por ela, quis contar aqui os sabores que deixaram a minha boca mais divinamente “uvada” na viagem para a Itália, há pouco mais de dois meses.
O primeiro vinho foi um S. Osvaldo Merlot, que tomamos no jantar de Natal em Milão. Pela carinha, o vinho da região de Vêneto parecia um vinho simples, mas se revelou encorpado, aveludado, com sabor de frutas vermelhas bem intensas e com um custo benefício muito bom.
O gostinho de frutas vermelhas intensas uvou a boca e ali permaneceu, enquanto admirávamos o Duomo inesquecível de Milão.
terça-feira, 8 de março de 2011
Carnaval sem ressaca
O carnaval acabou. Longe de ser a minha festa favorita, aproveitei para ficar com a família e curti muito a paradinha. Hoje para comemorar o aniversário do cunhado, minha irmã e eu tomamos um Moscatel da Salton. Ficou uma delícia com a torta de morango com chocolate. Uma bela forma de terminar o feriadinho e começar a mini semaninha cheia de energia.
Aqui o carnaval não deu ressaca. Mas, se aí aconteceu, lembre de se hidratar bastante, viu?
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