domingo, 29 de agosto de 2010

O quarteto e o Duetto

Na quarta, reunimos quatro queridas aqui em casa para matar as saudades. O cardápio, definido pela gravidinha da turma, foi massa. Como queríamos passar nosso tempo dessa vez no salão e não na cozinha, encomendamos duas massas: um tagliarini com molho de gorgonzola e tomates secos e um tagliarini filé ao funghi, as especialidades de uma deliciosa casa de massas da cidade.



Claro que nossa futura mamãe ficou no suco. Uma das outras meninas, que sairia mais tarde, preferiu a bebida da balada e tomou uma Smirnoff Ice. Bem, as duas que sobraram renderam-se ao Duetto, vinho bivarietal da Casa Valduga. Como o nome sugere, essa linha de vinhos tintos secos produzida no Vale dos Vinhedos, Rio Grande do Sul, é feita sempre de duas cepas. O Duetto levava Pinot Noir e Shiraz.



A cor desse vinho é linda: na taça, mostra tons vermelhos e violáceos, com aroma de frutas vermelhas, como ameixa, amoras, framboesas e, bem acentuado, o delicioso cassis.



Concordamos, entre risadinhas e dentinhos roxos, que parecia um espumante de ameixa, porque, mesmo sendo leve na estrutura e tendo acidez na medida, revelava uma espécie de gaseificação, fazendo o vinho brincar na boca.
Comemos nossas massinhas e os viciantes bombons de morango da Morangos Silvestres de sobremesa. Ouvimos boas músicas e cantamos outras, depois de algumas taças.



O vinho se harmonizou perfeitamente com as massas e com nosso estado de espírito. Aliás, harmonia é a melhor palavra para definir o encontro desse quarteto, em torno dos cálices do vermelho e borbulhantezinho Duetto.

Um comentário:

  1. O blog é de vinhos, mas essas massas e essa sobremesa me pegaram de surpresa. Parecem uma delícia!

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