quarta-feira, 17 de março de 2010

Chile, há 2 meses atrás



Existe um caminho que adoro trilhar: é aquele que acompanha vinhedos. Ver aquela fileira verde, com troncos retorcidos, folhas desenhadas e cachos pendentes nunca me cansa. Meu marido sabe disso e me convidou para ver os caminhos de uvas no Chile. No mínimo, irrecusável. Eu, que não sou boba, arrumei as malas em tempo recorde e, como nossos compadres queridos, seguimos viagem, para provar nossas primeiras rolhas do Chile.



Saímos da nossa cidade às 19h30min. No som, cd com clássicos de 1986. Exaustos, dormimos na fronteira com a Argentina, num hotel muquifento de beira de estrada. Exaustos. Coloquei uma blusinha no travesseiro, porque não aguentava o cheiro. Devia ter levado um travesseirinho, pelo menos. Prometi tentar não usar a palavra “exaustos” em vão. Santo mandamento. A jornada mal começava e não queria gastar “exautos” na primeira página. Mas,olha, estávamos exautos mesmo.

Mesmo com o terremoto, resolvi publicar aqui meu diário de bordo. É minha homenagem ao Chile. Fique bem. Vou dormir agora, porque estou, hã, com sono.

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