quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Casa Valduga: decepcionada apenas com a casa

Para encerrar os posts de 2013 sobre Bento Gonçalves, um pouquinho da nossa estada na Casa Valduga.

Quem me conhece sabe que sou fã dos vinhos Valduga. Meu tinto-amor-à-primeira-vista foi o Naturelle. Foi assim que comecei a apreciar o vinho. Então, a gente tem uma relação sentimental.

Dessa vez, finalmente, resolvemos ficar na pousada Valduga. Chegamos após o maravilhoso almoço na Mama Gemma e tentamos achar a recepção, que fica num cantinho bem escondido entre as diversas pousadas que têm lá.

Tivemos que subir as escadas carregando nossas malas e, no final delas, na ala Gran Reserva, nos deparamos com esse quarto:




No meio da tarde, ouvimos batidas bruscas na porta, seguido da chave abrindo: era uma moça trazendo um chá não solicitado, invadindo o quarto. Deveria parecer gentil, talvez fosse essa a intenção. Mas as batidas foram fortes e, no outro segundo, a pessoa já estava entrando no quarto, sem solicitação, se não pedíssemos para ficar do lado de fora.

No outro dia, a redenção: um café da manhã com omelete feito na hora, espumante e piano ao vivo. Adorei, mas, infelizmente, não apagou a lembrança do quarto de teto ruim e nem da quase invasão à tarde.

Então, fomos para o curso de degustação, que foi bacana, com a visita iniciando nos primeiros parreirais e finalizando com a degustação na parte superior da loja.






Sempre temos mais expectativas com quem gostamos, né? Talvez por causa desse meu grande carinho, a Casa Valduga tenha sido prejudicada.

A verdade é que com os vinhos deliciosos que provamos, tenho certeza que esse laço sentimental não vai se tornar um nó na garganta.



Então, se você se hospedar lá, aproveite o café e o curso. Só mantenha o "Não perturbe" o tempo todo na porta, para não levar susto.

Pousada Villa Valduga
Rua Linha Leopoldina
Bento Gonçalves - RS