Existe um movimento bacana pelo mundo que é o resgate da culinária dos primeiros habitantes do lugar. Como dos índios navajos nos Estados Unidos ou dos primeiros moradores no Chile, como já comentamos aqui, no post do Valle de Colchagua, que falava sobre o Mistela, de Santa Cruz.
O Mistela é um restaurante onde a culinária é baseada nos alimentos dos povos indígenas, antes dos espanhóis chegarem à terra de Pablo Neruda. No cardápio, dá para notar a presença de ingredientes substanciosos da dieta dos trabalhadores da terra, como o pinhão, por exemplo.
Na Serra Gaúcha, na região do Vale dos Vinhedos, a reaproximação é com a cultura italiana do imigrante que aqui chegou e desenvolveu uma culinária com os poucos recursos que encontrou. Ela era baseada fortemente na carne de caça.
A Casa Valduga buscou nos primeiros italianos no Rio Grande de Sul a inspiração para o cardápio do Bistrô Casa de Madeira, localizado a um quilômetro da vinícola. O restaurante fica na parte subterrânea da unidade de sucos e geléias da empresa, numa construção que é anterior a 1900.
O cardápio é uma homenagem aos imigrantes, claro que com muito mais luxo e um toque incrível das geléias do lugar. Para você ter idéia, um dos antepastos é uma pastinha de queijo gorgonzola com geléia de morango e pimenta, que dá para repetir em casa sem medo.
O cardápio imigrante tem carne de codorna ao vinho branco, muito, muito cheirosa e igualmente gostosa, polentas, massas e um maravilhoso e inesquecível nhoque de batata doce. Também vale a pena provar a salada de folhas verdes com vinagre balsâmico e geléia de merlot, que é incrível e super fácil de fazer.
Por isso, aqui em casa, o meu resgate culinário vai ser das delícias encontradas nos temperinhos e misturas agridoces da Casa de Madeira.
Bistrô Casa de Madeira
Linha Leopoldina - Vale dos Vinhedos
Bento Gonçalves – RS
www.casamadeira.com.br
segunda-feira, 19 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
A vinícola do Don Laurindo
Chegamos a Bento Gonçalves a tempo de um café italiano típico no Giordani Café. Depois, seguimos para a primeira degustação, na Vinícola Don Laurindo.
O Merlot Don Laurindo provado no ano passado foi o que nos fez escolher essa parada em primeiro lugar entre tantas vinícolas.
Ao chegar, notamos que a empresa é literalmente familiar, já que o seu Laurindo em pessoa, como a ilustração do rótulo, estava em frente à vinícola, tomando o seu chimarrão. Achei muito bacana ser recebida, mesmo que meio de longe, pelo patriarca da vinícola.
Essa vinícola foi fundada em 1991 e tem produção limitada. Fica num lugar lindo no Vale dos Vinhedos, região gaúcha que lembra o Norte da Itália, com seus vales e montanhas.
As primeiras cepas chegaram junto com os imigrantes italianos em 1889, mas foram substituídas por vitis viníferas a partir dos anos 70. A Merlot foi a cepa que melhor se adaptou à serra gaúcha e hoje é conhecida como a uva emblemática brasileira. Embora isso não seja divulgado e explorado como poderia ser, já que muitos brasileiros não conhecem o seu melhor tinto.
A Merlot é bastante similar à cabernet sauvignon, mas é uma uva mais macia e suave. Costuma ter aroma frutado, com predominância de frutas vermelhas e ameixa.
Na vinícola Don Laurindo, além do vinho Merlot, ainda provamos alguns brancos, tintos e um espumante. Dizem que vinho bom é o vinho que é bom para você. O Merlot continua sendo o melhor do Vale dos Vinhedos pra mim.
Mas o espumante demi-sec Don Laurindo também é delicioso, embora tenha ouvido que a especialidade do Don Laurindo, o patriarca que, fora da garrafa endossa com a sua imagem o que está dentro dela, seja o espumante Brut.
Vinícola Don Laurindo
Estrada do Vinho . Oito da Graciema
Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves - RS
www.donlaurindo.com.br
O Merlot Don Laurindo provado no ano passado foi o que nos fez escolher essa parada em primeiro lugar entre tantas vinícolas.
Ao chegar, notamos que a empresa é literalmente familiar, já que o seu Laurindo em pessoa, como a ilustração do rótulo, estava em frente à vinícola, tomando o seu chimarrão. Achei muito bacana ser recebida, mesmo que meio de longe, pelo patriarca da vinícola.
Essa vinícola foi fundada em 1991 e tem produção limitada. Fica num lugar lindo no Vale dos Vinhedos, região gaúcha que lembra o Norte da Itália, com seus vales e montanhas.
As primeiras cepas chegaram junto com os imigrantes italianos em 1889, mas foram substituídas por vitis viníferas a partir dos anos 70. A Merlot foi a cepa que melhor se adaptou à serra gaúcha e hoje é conhecida como a uva emblemática brasileira. Embora isso não seja divulgado e explorado como poderia ser, já que muitos brasileiros não conhecem o seu melhor tinto.
A Merlot é bastante similar à cabernet sauvignon, mas é uma uva mais macia e suave. Costuma ter aroma frutado, com predominância de frutas vermelhas e ameixa.
Na vinícola Don Laurindo, além do vinho Merlot, ainda provamos alguns brancos, tintos e um espumante. Dizem que vinho bom é o vinho que é bom para você. O Merlot continua sendo o melhor do Vale dos Vinhedos pra mim.
Mas o espumante demi-sec Don Laurindo também é delicioso, embora tenha ouvido que a especialidade do Don Laurindo, o patriarca que, fora da garrafa endossa com a sua imagem o que está dentro dela, seja o espumante Brut.
Vinícola Don Laurindo
Estrada do Vinho . Oito da Graciema
Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves - RS
www.donlaurindo.com.br
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